Fábio Grando tem 25 anos nasceu em Guaporé no Rio Grande do Sul aos 11 anos se mudou com sua família para Brasília, cidade na qual mora até hoje.Em 2002 logo após concluir o ensino médio começou a cursar a falcudade de biologia e ao mesmo tempo consegui o seu primeiro emprego no qual com o seu salário ajudava a pagar a sua faculdade.A família se mudou de novo e devido a essa mudança sua faculdade ficou longe e como não tinha o curso de biologia na outras faculdades próximas a sua casa ele resolveu optar pelo curso de jornalismo.Como se mudou de casa e de curso teve também que mudar de emprego onde recebia um salário melhor, que possibilitava pagar sua faculdade integralmente.
Planos interrompidos
Infelizmente seus planos foram interrompidos no dia 18 junho de 2006. Ele estava no quarto semestre na faculdade e tudo que havia planejado estava acontecendo.No ano de 2006 foi o ano do evento da copa do mundo de futebol, no dia 18 tinha jogo do Brasil x Austrália então Fábio e seus amigos se reuniram na casa de um amigo onde fizeram uma festa para assistir o jogo o Brasil ganho de 2 a 0 da Austrália.O jogo acabou por volta da 13:30 da tarde depois disso ele e seus amigos ficaram conversando.O dia estava ensolarado e seco como de costume na região de Brasília, entaõ ele resolveu da um mergulho na piscina os amigos estavam desanimados então não quiseram entrar na piscina.Fábio ficou pouco tempo dentro d'água e saiu da piscina, se secou um pouco até que seus amigos se animaram para nadar e entraram na piscina, Fábio resolveu entrar de novo.
Fora dos planos
Fábio resolveu saltar da ponta da piscina só que algo deu errado, seu corpo inclinou demais e ele acabou ficando de ponta cabeça e batendo a cabeça no fundo das piscina, imediatamente ele perdeu todos os movimentos de seu corpo mais ainda continuava lúcido e embaixo da água sem se mexer, como a cabeça dele estava sangrando um amigo dele percebeu e o retirou ele com a juda de outros companheiros para fora da água.
Ele não sentiu nenhuma dor, apenas muito cansaço no corpo.Os amigos dele o colocarm sentado na borda piscina ele se quer conseguia levantar a cabeça.Percebendo isso o deitaram no chão e ligaram para uma ambulância.Os bombeiros chegaram e o imobilazaram seu pescoço, ele se lembra que dentro da ambulância ouviu um dos bombeiros falar com o motorista "Vamos devagar sem balançar muito" na hora Fábio não entendeu a única coisa que ele queria era chegar logo o Hospital de Base de Brasília.
A lesão
No hospital os médicos informaram para os pais de Fábio que ele estava tretraplégico e havia fraturado a quinta vértebra da coluna (C5), a altura do pescoço. Esta vértebra machucou a medula, fazendo com que eu perdesse os movimentos do pescoço pra baixo. Era necessário relizar uma cirugia para recolocar a vértebra no lugar e ver o tamanho da lesão que ela havia causado na medula. Mesmo assim um dos médicos foi bem claro para o pai dele: “Seu filho vai ficar permanentemente em uma cama”.
No dia 22 ele fez uma cirurgia e com muita febre e várias feridas no corpo devido a mesma posição que ficava na cama ele foi transferido para o Hospital Sarah Kubitschek para ser operado.
Os médicos realizaram alguns exames e conseguiram ver que a vértebra fraturada não estava mais pressionando a medula, por isso resolveram esperar a febre dele abaixar para somente depois fazerem a cirugia, que ocorreu no dia 10 de julho.
Mais um susto
Na mesma quinta-feira dia 22 após 4 dias do acidente ocorreu outro bem mais grave naquela manhã eles iriam se transferidos do Hospital de Base para o Hospital Sarah Kubitschek.Apenas por volta das 14h é que ele e sua mãe, que estava como acompanhante no Sarah, chegamos a enfermaria aonde eu deveria ficar.
Após o almoço, sua mãe, voltou do banheiro e disse sentada ao lado da cama, que não estava passando bem, estava enjoada. Foi então que ela encostou a cabeça na cama de Fábio e disse que iria descansar um pouco. Ele não podia fazer muita coisa, afinal nem virar o pescoço ele conseguia naquele momento. De repente, escutou um barulho e percebeu que ela não estava mais do seu lado. Ela havia caído da cadeira e estava deitada no chão.Fábio Tentou gritar por ajuda mas não tinha forças pra isso. Por sorte, uma enfermeira que passava viu sua mãe caída e chamou os médicos, que imediatamente a socorreram.
Imediatamente ela foi transferida para o InCor (Instituto do Coração) aonde ficou internada. Após ficar alguns dias sem reconhecer ninguém da família, ela começou a recuperar a memória, mas sem nenhuma lembrança do que havia ocorrido com seu filho. Milagrosamente, após apenas uma semana, ela foi liberada do hospital sem nenhuma sequela grave. Hoje ela brinca: “Deus me mandou de volta pra cuidar de você(Fábio)”.
O infarto foi causado pelo estresse acumulado, e o acidente de Fábio foi a gota d’água.Ela deu sorte porque não haveria lugar melhor para ela ter infartado. Afinal ela estava dentro de um hospital e com vários médicos no mesmo prédio. Alguns afirmam que se ela estivesse na rua ou em casa, dificilmente teria sobrevivido, coisa que conseguiu devido ao rápido atendimento.
A Recuperação
Passado os sustos, as coisas, na medida do possível, foram entrando nos seus devidos lugares. Com o infarto, sua mãe foi proibida de permanecer muito tempo com Fábio no hospital. Por isso, vários tios, familiares e amigos se revezavam para auxilia-lo a comer, trocar de roupa, tomar banho, entre várias outras atividades que eu precisava de ajuda.
Fábio operado 17 dias antes do meu aniversário, colocaram uma placa de titânio e quatro parafusos na vértebra fraturada. Logo depois, começou a fazer fisioterapia, mesmo na cama dentro da enfermaria. Em seguida, conseguiu ter algumas melhoras simples, como virar o pescoço ou levantar um pouco os braços, coisas pequenas, mas que se tornam enormes nesses momentos.
Na verdade, mesmo com algumas melhoras, a ficha de estar tetraplégico caiu apenas quando o colocaram pela primeira vez na cadeira de rodas. A sensação é estranha. Boa por conseguir sair da cama e ruim por ver o tamanho das minhas limitações.
De volta pra casa, mas por pouco tempo
Fábio permaneceu no Sarah do dia 22 de junho até outubro, quando finalmente voltou pra casa. Até aquele momento ele havia recuperado da cintura para cima, os movimentos dos braços, mas sem movimentar as mãos e nas pernas ele recuperou a sensibilidade, ou seja mesmo sem movimentá-las ele consegue sentir quando alguém encosta ou cai água por exemplo.
A adaptação da sua casa e a viver na cadeira não foi fácil. Quando se está no Sarah (hospital especializado neste tipo de lesão), você tem tudo ao seu alcance, tudo é planejado e adaptado para uma pessoa viver em uma cadeira de rodas. Infelizmente, no mundo real não é assim e tudo fica bem mais complicado. São portas estreitas demais, ruas sem rampas, estabelecimentos sem acessos e por ai vai.
Em fevereiro de 2007, ele foi convidado pela primeira vez para ir ao Sarah do Lago Norte. Esta unidade do Sarah, diferentemente da primeira que ele ficou quando fui operado, é voltada mais para a fisioterapia e para simular situações do dia a dia, para ensinar o paciente a conviver melhor com a cadeira.Fábio Conseguiu se adaptar as situações, reaprendeu a comer, a segurar um copo e empurrar, mesmo que devagar, a cadeira. Tudo para tentar conseguir voltar a fazer o máximo possível das coisas que eu fazia antes.
Após sair do Sarah, no final de fevereiro, decidiu retornar a faculdade. Voltou ao quinto semestre. Com a sua volta, sentia que parte do que ele fazia antes, ainda era possível de ser feito, mas de maneiras diferentes e sempre contando com ajuda dos amigos. Graças a essas ajudas de colegas e amigos conseguiu se formar jornalista em junho de 2008.
Ainda tenho no que melhorar
Desde o dia que começou a fazer exercícios, ainda na cama do hospital até os dias de hoje, continua fazendo fisioterpia.Fábio aprendeu a conviver com as suas limitações e a aceitar o que aconteceu. Porém, apesar de aceitar o seu acidente e as consequências dele, ele jamais irá se conformar com o ocorrido.Ele Passa os dias a procura de algum tratamento, de uma nova forma de fisioterapia, de qualquer coisa que possa lhe ajudar a melhorar, nem que seja um pouco.
Algumas pessoas se assustam quando escutam ele dizer que o que incomoda não é o fato de estar em uma cadeira de rodas, com isso ele consegue conviver facilmente. O que incomoda é o fato de não poder mexer as mãos, o que torna uma pessoa completamente dependente. Sem poder sequer buscar um copo d’agua ou sair da cama para a cadeira sozinho.
É por esse entre outros motivos, que Fábio jamais irá desistir de buscar a sua recuperação. E por isso ele pede a ajuda de nós para que ele possa realizar um sonho, de ir até San Diego nos Estados Unidos e ter a chance de participar do Project Walk.Se ele voltará andando ele não sabe, mas Fábio quer ter a chance de ver e aprender no que ele ainda pode evoluir.
Algumas pessoas se assustam quando escutam ele dizer que o que incomoda não é o fato de estar em uma cadeira de rodas, com isso ele consegue conviver facilmente. O que incomoda é o fato de não poder mexer as mãos, o que torna uma pessoa completamente dependente. Sem poder sequer buscar um copo d’agua ou sair da cama para a cadeira sozinho.
É por esse entre outros motivos, que Fábio jamais irá desistir de buscar a sua recuperação. E por isso ele pede a ajuda de nós para que ele possa realizar um sonho, de ir até San Diego nos Estados Unidos e ter a chance de participar do Project Walk.Se ele voltará andando ele não sabe, mas Fábio quer ter a chance de ver e aprender no que ele ainda pode evoluir.
Aceitar sim, se conformar jamais
Fábio Costuma encarar o que aconteceu de uma maneira positiva. Afinal, se não fosse pelo seu acidente, sua mãe jamais estaria naquela quinta-feira, no dia 22, naquele exato local, dentro de um hospital para ser salva após um infarto fulminante. Agora você que está lendo pode pensar: “Mas sem o seu acidente ela não atigiria o estresse suficiente para infartar”. Realmente, ela não atingiria naquele momento, mas nunca sabemos o que a vida nos reserva, e se era pra acontecer, Deus soube exatamente a hora de acontecer.
Resumão através do noticiário do SBT Brasília sobre a mobilização do Fábio e as suas dificuldades:
Bom pessoal como viram o cara precisa de ajuda pra poder dar uma grande melhora na vida dele então ajudem visitando o seu blog e doando através do PagSeguro ou conta bancária no mesmo.Clique aqui ou no logotipo do blog abaixo para ir ao mesmo.
By BoraFabito!
*Resumido por IdentidadeX
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